sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Chapeuzinho Vermelho na imprensa - Diferentes maneiras de contar a mesma história:
Chapeuzinho Vermelho na imprensa - Diferentes maneiras de contar a mesma história:
JORNAL NACIONAL
(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...'.
(Fátima Bernardes): '... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.
PROGRAMA DA HEBE
'... que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é
mesmo?'
SUPERPOP
(Luciana Gimenez)'... gente, incrível! Vocês viram a história da menina que foi retirada da barriga de um pombo? Incrível, eu não consigo acreditar...'
CIDADE ALERTA
(Datena): '... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? ! A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva.... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.'
GLOBO REPÓRTER (na primeira sexta-feira logo após o evento)
(Sérgio Chapelin): '... A natureza feroz. Uma batalha selvagem. Os animais que atacam pessoas. Será possível domar estas criaturas? Nesta edição do Globo Reporter você vai conhecer os animais que se alimentam de carne humana. E mais: como evitar os seus ataques; que atitude tomar se você estiver cercado por feras; é incrível a história da garota salva da barriga de um lobo por um lenhador...'
REVISTA VEJA
Lula sabia das intenções do lobo.
REVISTA CLÁUDIA
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
REVISTA MEN'S HEALTH
Vinte exercícios para ter um bíceps de lenhador! 10 dias para perder a barriga!
REVISTA NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.
FOLHA DE S. PAULO
Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O ESTADO DE S. PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.
O GLOBO
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente
ZERO HORA
Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.
AQUI
Sangue e tragédia na casa da vovó
REVISTA CARAS (Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa'
PLAYBOY (Ensaio fotográfico no mês seguinte)
Veja o que só o lobo viu.
REVISTA ISTO É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
REVISTA ÉPOCA
Herói nacional - a história do lenhador que salvou uma menina da barriga de um lobo raivoso
REVISTA CAROS AMIGOS
Entrevista "bombástica": "Lobos estão sendo vítimas de preconceito em todo o país"
REVISTA CONTIGO
Chapéuzinho pode ser estrela da Globo em próxima novela das 6
G MAGAZINE (Ensaio fotográfico com lenhador)
Lenhador mostra o machado
SUPER INTERESSANTE
Lobo mau! Mito ou realidade ?
SUPER NOTÍCIAS
Criança é engolida viva por lobo. E veja mais: Fotos exclusivas de Viviane Monteiro
DISCOVERY CHANNEL
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver
ROLLING STONE
Lobo Mau - A ascensão e a queda do cão pop
A Preparação do Ator (Um ensaio sobre Stanislavski).
É de comum acordo para envolvidos na arte cênica a importância de uma boa preparação técnica de um ator para a execução e representação de um personagem. Sem essas distintas técnicas o ator fica vulnerável a erros primários, e que não cabe ao universo cênico, erros, estes, que comprometerão o caminho bem sucedido do espetáculo. É base para o ator esforçado um bom domínio de várias técnicas, como; expressão vocal, conscientização corporal, ritmo, conhecimentos da cultura geral, entre outros, pré requisitos mínimo para que eles saibam o que estão fazendo quando estão na boca de cena. Sem estas preparações o risco do “vexame” é alto.
Mas para visão de leigos no assunto a história é investida, poucas pessoas têm a noção e desconhecimento do assusto. Estas acham que é simplesmente subir no palco e decorar algumas palavras.
Stanislavski, de maneira de fácil compreensão, deixa claro que não é bem assim, a técnica existe e deve ser exercida de maneira natural e cotidiana, e que o ator deve utilizá-la para beneficio próprio e coletivo. Ele deixa isso claro logo nos primeiros capítulos do livro “A preparação do ator” quando retrata que: “Tornar todos esses processos internos e adaptá-los à vida espiritual e física da pessoa que estamos representando é o que se chama viver o papel” (STANISLAVSKI, A Preparação do Ator, p. 43). O que ele chama de processo é todo trabalho realizado em conjunto e individualmente anteriormente em incansáveis dias de preparação cênica. E que o ator deve absorver todo o trabalho de forma física e espiritual, criando uma “memória muscular” para ser utilizada ali e sempre. Processo, que demanda bom condicionamento físico e tempo. O ator deve estar atento ao seu corpo, objeto de trabalho e estudo, identificando nele o que pode ser de bom uso ou descartado. Um bom domínio da técnica cênica tende sempre ir para a naturalidade na representação.
Um ator deve estar sempre atento, não somente ao seu corpo, mas também ao seu universo (leia-se universo como tudo que esta em torno de si. Coisas que o agrade ou não). De olhos sempre abertos ao cotidiano para que possa captar o que for útil ao seu personagem e/ou espetáculo, e aprimorar, lapidar, para que possa fazer bom uso das informações captadas em seu laboratório diário. Aprender com o que se esta ao redor é primordial, mas tomando cuidado para não tentar copiar o que não é copiavel. É impossível, para qualquer ator, mesmo os classificados como referencia pelo seu excelente trabalho, a representação perfeita, seja ela de um animal, tipos populares ou elementos da natureza, o que se chaga é a visão agradável da representação de um ator preparado. Isso é explícito na fala de Stanislavscki, quando ele diz: “[...] nenhuma técnica artificial, teatral, pode sequer comparar-se às maravilhas que a natureza produz.” (STANISLAVSKI, A Preparação do Ator, p. 45).
Após um bom tempo dedicado ao estudo da arte cênica, e toda a sua variável, o ator passa a dominar diversos métodos que o auxiliarão para uma boa representação. Estas técnicas têm quem estar muito bem internizadas, naturalmente implantadas, dentro dele. Mas com um cuidado de não se torna artificial, mecânico, enlatado. Deixa-se ser “levado”, como um rio que segue naturalmente o seu percurso, o ator tem que deixar que os seus métodos estudados o mais natural e imperceptível possível. “[...] Não era eu quem controlava os meus métodos: eles é que me dominavam.” (STANISLAVSKI, A Preparação do Ator, p. 31), só assim, quando os métodos que dominam, não o contrario, é que o ator torna-se preparado para a representação de um papel.
Marcelo canta Roberto.
Mas para esse show preferi não interagir, como de costume, incorporando-me à plateia que estava fervorosa e participativa. Usei-me de uma ideia de Brecht, que diz: “Distanciamento [...]. Trata-se de uma técnica de representação que permite retratar acontecimentos humanos e sociais.” (BRECHT, 1967, p.148), distanciado (em um ponto estratégico), e com um olhar crítico sobre o show, pude analisar melhor a parte técnica e métodos utilizados durante o espetáculo, junto com o envolvimento sociológico plateia/músicos. Onde, pude notar que há algumas negações a respeito de pensamentos de Stanislavski e principalmente de Brecht (lógico que levando em considerações que esses autores direcionavam seus estudos para a arte cênica/teatro). Mas, há também pensamentos, destes autores, coerentes ao show “Marcelo canta Roberto”, principalmente no que diz respeito à competência técnicas das pessoas envolvida no trabalho. Marcelo e sua banda exalavam competência, mostrando que sabem e usam de forma consciente os seus estudos, como diz Stanislavski: “[...] Não era eu que controlava os métodos: mas eles que me dominavam” (STANISLAVSKI, 1976, p.31), métodos bem usados, dando naturalidade no palco, harmonizando o show e deixando agradável a apreciação.
A dedicação que os envolvidos tiveram para o espetáculo era publico e notório, via-se que o amor pela musica popular brasileira estava cravado em cada um dos componentes, que havia uma transcendência de diversos sentimentos. Uso-me novamente de uma fala de Stanislavski: “Sentimento! Isto é o mais importante!” (Stanislavski, 1976, p.259), sentimento, que era visível ao olho nu, que levava a plateia ao gozo naquelas poucas horas de show. Complementando com o pensamento de Brecht, onde ele diz: “Para sanear a emoção, era necessário que ela fosse subordinada à razão.”(BRECHT, 1967, P.14), pois uma emoção respirável, e subordinada à razão, era o sentimento empírico da plateia. E neste momento tenho que questionar Brecht, quando ele comenta: “Porque o publico geralmente pendura o cérebro na porta de entrada, junto com o casaco.” (BRECHT, 1967, p. 44), pois, nesse show em especifico, via-se que naquele local encontrava-se um público seleto, sabiam o que estavam fazendo ali, embora não tivessem um conhecimento aprofundado no estudo da musica, eles sabem que, ali encontrava uma raridade musical pós- moderna. Um público que não era condicionado à cultura enlatada. Que andava com o cérebro no lugar certo, e usava-o de maneira inteligente.
Por fim, acho que não há melhor maneira para ilustrar e concluir este relatório, do que o pensamento de Stanislavski: “A essência da arte não está nas suas formas exteriores, mas no seu conteúdo espiritual.” (STANISLAVSKI, 1976, p. 45), pois, o tempo todo, essa essência era traduzida e repassada de maneira recíproca para a plateia. Havia uma dedicação religiosa (no sentido de fidelidade e credo) para a elaboração deste belíssimo espetáculo musical.
Bibliografia:
BRECHT, Bertolt. Teatro Dialético. Tradução Luis Carlos Maciel. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1967.
STANISLAVSKI, Constantin. A Preparação do Ator. Tradução: Pontes de Paula Lima. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1976.
Museu, um confrondo entre moderno e pós moderno.
A visita a este museu, especificamente, foi muito produtiva. Assim, conhecendo o passado para entender e explicar melhor o presente. Mas infelizmente, a grande maioria da população deixou de exercer este hábito, trocando o museu, teatro, cinema, exposição, por meros passeios aos shoppings, lugares chulos e sem cunho cultural. Fazendo dessa sociedade menos crítica e totalmente influenciável. “Os pós-modernos querem rir levianamente de tudo.” (SANTOS, 1986, p.10), tanto que os pós-modernos estão cada vez mais, refletindo menos sobre os acontecimentos em qualquer esfera, de maneira que não levam a sérios fatos importantíssimos, principalmente os fatos históricos, sócio-políticos e culturais. Quando vemos o material exposto no MAO é quase impossível não fazer uma analogia entre estes diferentes períodos (moderno e pós-moderno, levando em consideração o trabalho proposto).
Infelizmente, não há no Museu, um acervo e/ou material exposto referente à comunicação. Não havendo uma possibilidade de um conhecimento aprofundado sobre esta questão. Com tudo, os pós-modernos sempre criando uma alegoria dos fatos sem a menor necessidade, deixando passar o que é realmente importante, “[...] eles não nos informam sobre o mundo, eles o refazem á sua maneira, hiper-realizam o mundo, transformando-o em um espetáculo” (SANTOS, 1986, p.12), eles repassando a mensagem/informação da maneira que lhes convêm, deixando a população a mercê dos fatos e acontecimentos. Influenciando o individualismo, cada vez mais presente, e contribuindo para uma comunicação impura, antiética e liquida. “Surge o neo individualismo pós-moderno, no qual o sujeito vive sem projetar, sem idéias, a não ser cultivar sua auto-imagem e buscas suas satisfações aqui e agora” (Santos, 1986, p. 30), sujeito, este, que se isolou de forma concreta e se expõem, cada vez mais, de forma virtual, em Orkut, Faceboock, Blog, entre outros, chamados, “sites de relacionamento”.
Em conclusão, vemos no MAO a importância de um período (pré-moderno e moderno) marcado, por desigualdade, exploração e precariedades. Mas um período, também, rico em relacionamento (restrito muitas vezes por parentesco), uma comunicação plural e publica (mesmo que feito pelas “namoradeiras na janela”). Vemos ainda que características se cruzam com o pós-moderno, claro que em proporções diferentes, mas que não podemos deixar de enxergar, absorver, e não cometer os mesmo erros já cometidos pelos nossos conterrâneos. Tomando cuidado com o individualismo exagerado, cuidado com o narcisismo, que é bem explicado no livro “O que é pós-moderno.”, da editora Brasiliense, aonde o autor cita que o “Narcisismo, amor desmedido e serviço pela própria imagem [...] falta de identidade, sentimento em vazio, resumem o sujeito pós-moderno” (SANTOS, 1986, p.102), sujeito pós-moderno, que esta cada vez mais esquecendo sua origem e mirando a sua visão para o seu ego.
A Carta (Uma história de militancia)
Queridos (as) Membros do CELLOS – Contagem, Companheiros dos Movimentos Sóciais, Amigos, Familíares e outros,
Como conhecimento comum, o ato de militar exige de nós muito esforço físico e mental. Às vezes abrimos não de muitas coisas pela causa, às vezes até de nós mesmo. A dedicação que temos para contribuir é individual e não estou aqui para discutir o mérito de cada um. Mas sim quero avisar a todos e a todas sobre o meu caso.
Tenho já uma bagagem de anos de lutas – pela juventude, estudantil, negro e LGBT – durante esse tempo abri mão, como todos, dos pequenos prazeres para minha pessoa. Não me queixo deste tempo, não há quem possa dizer que foi um “tempo perdido” nunca mencionarei isso, fui um tempo muito gostoso e frutífero que passei junto a companheiro e companheiras que me ensinaram e contribuíram para minha formação humana.
Mas essa bagagem histórica acarretou alguns problemas principalmente de saúde, infelizmente tenho que comunicar o meu afastamento temporário e indeterminado do cargo no qual fui eleito. Não tenho condições físicas, psicológicas, sociais e materiais para estar colaborando de forma ativa nos afazeres do CELLOS – Contagem. Não sei por quanto tempo ficarei afastado, mas quero deixar aqui um prazo máximo para esta retornando com uma resposta em reconhecimento e respeito a todos e a todas. No dia 17 de Setembro de 2009 estarei retornando, e se Deus quiser e os Orixás permitirem com boas noticias de retorno efetivo.
Quero deixar claramente que não estou deixando o meu cargo e muito menos querendo fugir dos compromissos. Mas peço a compreensão e respeito para este tempo que estou passando.
Ficarei afastado, mas não inativo, simplesmente não posso assumir compromisso que possa estar prejudicando minha saúde mental, física e espiritual. Estarei colaborando de forma mais suave e disciplinada.
Peço, também, a todas e a todos, que colaborem para que não fique muito pesado para os outros membros, vamos ser maduros e humanos o suficiente para sabermos até onde posso conseguir e posso contribuir sem deixa sobre carregado para nenhumas das partes envolvidas (diretoria e militância). Se assumir cumpra, se falou confirme, se é capaz faça. Repito MILITAR NÃO É ESTATOS PARA NINGUÉM, MILITAR É ESTAR EM DIA COMO SER HUMANO, e uso aqui uma bela frase do Brecht: “Quando chegar o momento de vocês deixarem o mundo, não tenham a preocupação de terem sido bons. Isto não é o bastante! Deixem o mundo bom!".
Bem, não quero prolongar mais que já prolonguei minha mensagem esta passada. Só quero dizer que: Cuidem se para que estejam sempre fortes e para que esta linda família – CELLOS CONTAGEM – esta sempre solida e estruturada para as mais diversas barreiras que temos que enfrentar.
Até o mais breve possível.
Com muito carinho e atenciosamente,
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Nos e o um
terça-feira, 5 de maio de 2009
Mais Uma Canção...
Simplesmente era A CANÇÃO, uma canção conhecida, mas nunca degustada como naquela sexta feira.
Já conhecida por todos ali presentes, mas especial para mim. Era a sua voz que dançava pelos acordes, tateava meus ouvidos, chegava até o centro do meu ser. Era a canção linda com a voz perfumada, em uma perfeita junção.
Sim, ele cantava, naquele momento todos foram invisíveis, só conseguia enxergar os lindos desenhos que saiam de sua boa formando cores jamais vista pelos meus pobres olhos. Cores que viam me abraçar e me transferia para um mundo alegre e novo.
Ah! Como é capaz uma voz me fazer transpirar de alegria, me irradiar dessa forma? Mas ninguém jamais saberá com é lindo escutá-lo. Como uma musica que já calejou os meus ouvidos, pode desta vez pode acariciá-los.
Muitas explicações virão, mas não as quero. Quero simplesmente escutá-lo e deixar que sua voz mais uma vez me leve ao gozo, que me pinte, me massageie por mais e mais canções calejadas.
(Texto e Foto: Guilherme Cedro)
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Adeus Lenin
Em Trance.
Em transe, em pleno trance. Loucuras belezas em sabedoria. Quero ler tua mão, me mostre a história, me ensina, me pegue, toque para mim, quero viajar. Lúcido, completamente louco alucinado, em transe.
Paralisado sobre teu peito que me recolhe, me absorve e resplende um arco-íris de pura energia positiva.
Venha comigo vamos transcender ao som de melodias de nossas cabeças loucas.
Bradar
Fazer um elóquio, gritar, chamar.
Quero saber por que dá indocilidade da juventude cansada de gritar sem obter respostas, cansadas de serem marginalizada, somente para não serem ditados, por onde passa como “indigente”.
Cansei, estou fadigado.
Agora... Calo-me... E engulo esta ideologia besta de achar que um dia vou ser aceito.
Igualdade
Bush = Bin Laden
Pobre = Rico
Branco = Negro
Música = Barulho
Eu = Você
Respeito = Ilusão
Arte = Parte
Gay = Ser Humano
Amor = Tesão
Todo = Mundo
Velho = Novo
Militares = Nazismo
Fútil = Culto
Saber = Militantes
= É = AO =
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Quem sou Eu?
Sou magro.
Falo muito,
Mas fico calado.
Sou um palhaço
Nem um pouco engraçado.
Venho daqui
Vou dali.
Sou feito de ilusões,
Sugestões,
Emoções.
Um pouco de pai,
Uma parte mãe.
Um pouco,
Só um pouco.
Um grande cidadão.
Falo o que penso.
Não penso.
Sou brasileiro,
Falo inglês.
Sou sedento,
Um verdadeiro mão de vaca.
Sou Guilherme
Torquette
Lopes
Cedro.
Não sei,
Só sei que sou assim.
Tem Amor
Eles transam, estão nem ai.
Eles beijam, não se incomodam.
Eles gozam, estão felizes.
Eles brigam, você não?
Eles tem fantasias, e pagam com o dinheiro deles.
Eles tem amigos diferentes, você também.
Eles se chupam, que delicia!
Eles são Gays, lésbicas, Bi, travestis, transexuais, héteros...
Eles têm amor.